terça-feira, 10 de maio de 2011

PROJETO SOBRE REINO FUNGI COM APLICAÇÃO DE SLAIDES


Conteúdo
Reino Fungi

Objetivos
Identificar aplicações ambientais, alimentares e farmacológicas dos fungos e das substâncias por eles produzidas, bem como sua morfologia.

Turma
2º Ano/ Ensino Médio

Tempo de Duração
8hs/aula

Justificativa
Os fungos são seres curiosos: não pertencem ao reino animal ou vegetal. Eles podem ser microscópicos, com uma só célula, ou gigantescos, como o encontrado na Floresta de Malheur, nos Estados Unidos, conforme relata a reportagem de VEJA. A descoberta pode despertar interesse nos alunos e servir de base para uma boa aula sobre o reino Fungi.

Atividades
1. Comece a aula perguntando aos alunos o que são fungos e que idéia eles têm desses seres. São apenas cogumelos? Ou microorganismos que causam algumas doenças na pele? Será que eles conhecem alguns dos papéis que os fungos exercem na natureza e na indústria? Anote as várias respostas no quadro-negro.

2. Depois de ler a reportagem de VEJA, peça que a turma destaque do texto os diversos tipos de fungos e suas funções. Vá completando a lista iniciada no começo da aula.

3. Em seguida, defina fungo para a classe, explicando que ele tem uma classificação particular entre os seres vivos. Há algum tempo, os fungos eram considerados vegetais, por apresentarem alguns comportamentos semelhantes aos de outros exemplares desse reino, como a reprodução por esporos. Mais tarde, descobriu-se que fungos não possuem pigmentos fotossintetizadores nem celulose. Mas sua composição indicava a presença de quitina (revestimento celular encontrado nos insetos) e uma reserva de glicogênio (características exclusivas dos animais). Isso fez com que os fungos fossem considerados um reino à parte, denominado Fungi. Alguns autores ainda os classificam de acordo com sua forma de reprodução: Mixomicetos (se reproduzem por esporos e gametas) e Eumicetos (por alternância de gerações). Os mais importantes para o homem e para o meio ambiente pertencem a esse último filo.

4. Considerando tal divisão, explique à turma como os fungos do filo Eumicetos estão presentes no nosso cotidiano. Eles são divididos em três classes distintas:

=>Ficomicetos: Rhizopus sp., causa o bolor no pão.
=>Ascomicetos: Saccharomyces cerevisae, presente no fermento de padaria; Candida albicans, causadora do "sapinho"; e Penicillium notatum, que produz a penicilina.
=>Basidiomicetos: Agaricus campestris ou champingnon, o tipo mais comum de cogumelo comestível; Amanita muscaria, o cogumelo alucinógeno; e Armillaria ostoyae, o cogumelo parasita de que trata a reportagem de VEJA.
Todos eles crescem por finos filamentos, chamados hifas (ilustração). O conjunto de hifas chama-se micélio.

5. Em seguida, divida a classe em cinco grupos. Solicite a cada grupo que pesquise a importância dos fungos nas seguintes áreas:
Ambiental - há uma infinidade de fungos que, junto com as bactérias, ajudam na reciclagem dos nutrientes do ecossistema. São os decompositores. Eles são responsáveis pela fertilização natural do solo, favorecendo a produção de alimentos por parte dos vegetais. Sua falta afetaria todas as cadeias e teias alimentares do ambiente. Já os parasitas formam outra espécie ¬ como o Armillaria ostoyae ¬, que contribui para o equilíbrio populacional de um ecossistema. Segundo a reportagem, o megafungo citado é um dos que exerce esse papel nas florestas temperadas do planeta.

Farmacológica - alguns fungos produzem substâncias de aplicação médica ¬ Penicillium notatum (penicilina) e Erytromyces sp. (eritromicina), por exemplo. De outras espécies são extraídos ativos alucinogênicos, como o Claviceps purpúrea (LSD) e o Amanita muscaria (chá de cogumelo). O Aspergillus flavus produz a aflatoxina, substância de comprovada ação cancerígena. Ela age no fígado, com a ingestão de amendoins e sojas contaminados.

Culinária - os fungos estão presentes em vários pratos do nosso dia-a-dia: o champignon, o shitake, o shimeji e outros da culinária oriental. Também são utilizados no preparo de pães, massas e bebidas alcóolicas e na produção de queijos (Penicillium roquefortii e Penicillium camembertii).

Agricultura - o Metarrhizium anisopliae é utilizado por alguns agricultores no controle biológico de besouros, cigarrinhas e outros insetos nocivos à lavoura. Nos vegetais, prejudica as culturas de arroz, milho, feijão, batata e tomate, entre outras. A doença chamada "ferrugem do café" é causada pelo fungo Hemileia vastatrix. Recentemente, o governo da Colômbia foi acusado de fazer testes o Fusarium oxysporum para combater o cultivo de cocaína, pois ele é considerado um poderoso herbicida biológico. Só que, além de definhar folhas de maconha e cocaína, o fungo pode destruir plantações de tomates e alguns cereais.

Saúde - como são parasitas de vários seres vivos, inclusive o homem, podem causar doenças, como frieira ou pé-de-atleta, sapinho, tinha, micose, pelada e blastomicose, entre outras. Eles se proliferam na pele e na mucosa humana ou em animais que convivem com o homem. Peixes criados em aquário que não está em equilíbrio biológico podem apresentar manchas brancas (ictio). Elas proliferam-se rapidamente e levam o animal à morte se não forem tratadas a tempo.

6. Peça que cada grupo construa, no máximo 15 slaides, para apresentar para toda a classe os resultados da pesquisa realizada.

Avaliação

Os alunos serão avaliados conforme a participação e desempenho na realização das atividades propostas, sendo avaliado também a forma de apresentar e a criatividade do grupo na construção dos slides.

Reportagem da Veja:"O maior Ser Vivo"
O maior ser vivo

Tabela dobrada

Conteúdo
Operações com Números Naturais

Objetivos
- Resolver problemas de multiplicação que envolvam a organização retangular.
- Reconhecer dobros, metades, quádruplos, quarta parte e suas equivalências.

Turmas
4º e 5º ano.

Tempo estimado
Quatro aulas.

Desenvolvimento 

1ª etapa
           
Apresente o enunciado: “Uma tabela tem 4 linhas e 3 colunas. Quantas casas ela terá se os números de linhas e de colunas forem duplicados?” A criança terá de lidar com a reconfiguração da tabela e com a noção de dupla proporcionalidade. O registro no papel é uma boa maneira de acompanhar a forma como cada estudante desenvolve o raciocínio. O olhar do professor é fundamental.


 







Ilustração: Carlo Giovani

2ª etapa
            Para que a turma observe a relação entre o número de casas e a proporcionalidade da primeira e da segunda tabela, você pode mediar a comparação: anote no quadro-negro que o número de linhas dobrou de 4 para 8, e o de colunas, de 3 para 6 (veja ilustração acima). Já o resultado alcançado, 48, é o quádruplo do número de casas da tabela original, 12. Estimule uma discussão para que as crianças reflitam sobre o procedimento e cheguem as conclusões – não importando que essas sejam apenas parciais. Proponha aos alunos a construção de uma tabela no Writer, no laboratório de informática, fazer a tabela e contar as casas torna-se mais trabalhoso à medida que novas linhas e colunas são acrescentadas. Mas essa dificuldade leva a criançada a registrar ao lado de cada linha ou coluna às quantidades parciais antes de chegar ao resultado final. Se esse procedimento não aparecer espontaneamente, sugira-o, pois ele ajuda a entender os procedimentos de multiplicação.

Avaliação
            O problema pode ser solucionado mediante o uso de estratégias de cálculo mental baseado em dobros, metades e quádruplos. Por isso, peça que os alunos estudem esses cálculos e faça ditado. A idéia é a de que estes cálculos sejam rapidamente acessados na hora de fazer problemas e contas mais complexas.

Uso de Tecnologias em sala de aula


TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. É possível os professores tornarem as aulas mais agradáveis e criativas com a utilização da tecnologia atual, mas só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos.

"Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA. Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino.

"A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito.
Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.

Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.